Rádio Enfim Metal

terça-feira, 26 de junho de 2012

Na Terra Santa, só o heavy metal salva

Enquanto os líderes israelenses e palestinos não mostram nenhuma disposição em superar suas divergências, um grupo de heavy metal tem conseguido transpor as fronteiras impostas pelo ódio para encontrar pontos em comum entre povos que os radicais teimam em ver como inimigos.
A banda Orphaned Land, de Israel, é, há um par de anos, o catalisador de fãs não só de seu país, mas de vários lugares do Oriente Médio, inclusive onde o rock não é exatamente bem visto. Nessa rede que se formou em torno do grupo, que tomou o Facebook e outras redes sociais, aparecem judeus, muçulmanos e cristãos, de países como Líbano, Síria, Turquia e Irã. Uma revista iraniana de rock, aliás, dedicou sua capa ao Orphaned Land em 2010, como dá para ver abaixo.


O segredo do sucesso da banda é a “fusão do heavy metal com instrumentos tradicionais, melodias e ritmos do Oriente Médio”, escreve o comentarista israelense Roi Ben-Yehuda. “Ao fazer isso, eles conseguem não apenas explorar a sensibilidade estética regional, mas também demonstrar que o povo judeu tem raízes no Oriente Médio, e que o engajamento com a globalização não necessariamente tem de levar ao abandono da cultura local.” Ele explica que o Orphaned Land usa em suas letras trechos da Torá, do Novo Testamento e do Corão, numa “visão ecumênica de espiritualidade”.
Na mais recente demonstração de pacifismo, Johanna Fakhri, dançarina libanesa, apresentou-se com a banda mostrando uma bandeira de seu país, lado a lado com a bandeira de Israel, como dá para ver abaixo.
 

Fonte:  http://blogs.estadao.com.br/marcos-guterman/na-terra-santa-so-o-heavy-metal-salva/

KORN LANÇA NOVO DVD EM SETEMBRO

Em 04 setembro, o KoRn lança seu novo dvd, chamado “The Path Of Totality Tour – Live At The Hollywood Palladium” , com imagens captadas no dia 06 de dezembro em Hollywood.
DVD tracklist:
01 – “Get Up!“
02 – “Kill Mercy Within“
03 – “Illuminati“
04 – “Chaos Lives In Everything“
05 – “My Wall“
06 – “Way Too Far“
07 – “Narcissistic Cannibal“
08 – “Here To Stay“
09 – “Freak On A Leash“
10 – “Falling Away From Me“
11 – “Predictable“
12 – “Another Brick In The Wall” (Pink Floyd cover)
13 – “Shoots And Ladders“
14 – “One” (Metallica cover)
15 – “Got The Life“
16 – “Blind“ 
 Fonte: http://www.news-metaldiscs.com.br/2012/06/korn-lanca-novo-dvd-em-setembro.html

Ancesttral prepara álbum, libera EP e divulga novo vídeo

A banda paulista Ancesttral está trabalhando em seu segundo álbum de estúdio. Enquanto ele não sai, a banda liberou para dowload gratuito seu novo EP, "Bloodshed and Violence", uma prévia do que será o novo álbum.

"Como ficamos muito tempo sem gravar, preferimos lançar um novo EP enquanto trabalhamos nas composições de nosso segundo álbum", explicou Alexandre Grunheidt, guitarrista e vocalista da banda em nota oficial. O EP pode ser baixado no site oficial da banda, www.ancesttral.com.


O Ancesttral lançou ainda um videoclipe para a canção "Bloodshed and Violence", faixa-título do EP. O vídeo, que você vê abaixo, foi dirigido por Vinícuis Neves:

Fonte:http://www.territoriodamusica.com/rockonline/noticias/?c=29319 

Guns N' Roses: veja o extenso set list no Gods Of Metal

Axl e sua banda vêm fazendo shows extensos e com um vasto repertório nesses últimos tempos. Hoje podemos dizer que qualquer show do Guns N' Roses é melhor do que aquela cena do Rock In Rio 2011, além disso eles vem se apresentando em grandes estádios, ou seja, houve uma melhora na banda, ela está mais acertada e entrosada no palco.
Vejam a seguir alguns vídeos e o set list do show no festival Gods Of Metal:
Set List
1. Splitting the Atom (Massive Attack song)
1. Chinese Democracy
2. Welcome to the Jungle
3. It's So Easy
4. Mr. Brownstone
5. Sorry
6. Rocket Queen
7. Estranged
8. Better
9. Richard Fortus Guitar Solo
10. Live and Let Die
11. This I Love
12. Motivation(Tommy Stinson song)(Tommy Stinson on lead vocals, with band introductions)
13. Dizzy Reed Piano Solo(Baba O' Riley)
14. Street of Dreams
15. DJ Ashba Guitar Solo (Ballad of Death)
16. Sweet Child O' Mine
17. Another Brick in the Wall Part 2
18. Axl Rose Piano Solo (Goodbye Yellow Brick Road/… more)
19. November Rain
20. Glad to Be Here(Bumblefoot on lead vocals)
21. Don't Cry
22. Civil War
23. Jam
24. Shackler's Revenge
25. Whole Lotta Rosie
(AC/DC cover)
26. Knockin' On Heaven's Door
27. Nightrain
Encore:
29. Jam
30. Madagascar
31. Dead Flowers (The Rolling Stones cover)
32. Used to Love Her
33. My Michelle(with Sebastian Bach)
34. Jam (snippet of "It's Your Thing" … more)
35. Patience
36. Jam
37. Paradise City
38. My Way (Frank Sinatra song)



 
Fonte: http://whiplash.net/materias/news_838/157607-gunsnroses.html

Slash: setlist e vídeos do show no Gods of Metal na Itália

O guitarrista Slash se apresentou dia 23 de junho no festival "Gods of Metal" na Itália. Confira o setlist:
One Last Thrill
Nightrain
Ghost
Standing in the Sun
Back From Cali
Shots Fired
Rocket Queen
Doctor Alibi (Todd Kerns on vocals)
Out Ta Get Me
Halo
Anastasia
Sweet Child O' Mine
You're a Lie
Slither
Paradise City
 








 
Fonte: http://whiplash.net/materias/news_838/157576-slash.html

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Mark Knopfler lança álbum duplo "Privateering" em setembro

 O guitarrista Mark Knopfler, sempre lembrado por ter integrado o grupo Dire Straits, que fundou no final da década de 1970, anunciou que seu novo disco solo chegará ao mercado internacional no próximo dia 03 de setembro.

"Privateering" é o sétimo disco na carreira do músico e será um álbum duplo. O álbum conta com participações especiais de Kim Wilson (The Fabulous Thunderbirds), Tim O'Brien, Ruth Moody (The Wailin' Jennys), Paul Franklin e Phil Cunningham.


Confira o repertório de "Privateering":


CD 1


01. Redbud Tree

02. Haul Away
03. Don't Forget Your Hat
04. Privateering
05. Miss You Blues
06. Corned Beef City
07. Go, Love
08. Hot or What
09. Yon Two Crows
10. Seattle

CD 2


01. Kingdom of Gold

02. Got To Have Something
03. Radio City Serenade
04. I Used To Could
05. Gator Blood
06. Bluebird/Dream of the Drowned Submariner
07. Blood and Water
08. Today is Okay
09. After The Bean Stalk 


Fonte: http://www.territoriodamusica.com/rockonline/noticias/

Six Feet Under: Chris Barnes fala sobre novo álbum


Estava combinado que o vocalista do SIX FEET UNDER, Chris Barnes, ligaria para meu celular para dar uma entrevista e discutir o novo álbum, “Undead”. Eu achei que seria legal se eu mudasse meu toque de celular para “Hammer Smashed Face.” Assim, quando o Barnes ligar, eu teria uma pequena amostra de seu trabalho. Então a ligação chega, mas não é Barnes; é um funcionário da gravadora Metal Blade fazendo a ligação. Meu plano tinha falhado.

3 de maio de 2012
Entrevista para Justin M. Norton.
Tradução de César Enéas Guerreiro.
Originalmente publicada no site Metal Sucks.

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Barnes e eu conversamos sobre como é estranho que até uma banda como o CANNIBAL CORPSE tenha um toque de celular. Caras, os tempos mudaram: Não era o Barnes que era alvo dos ataques do ex-senador Bob Dole antigamente? Agora ele tem um toque de celular no iTunes. Mas o que é ainda mais inesperado é que Barnes é mais conhecido em Tampa, onde ele escolheu morar, por causa de um comercial de televisão em que ele fala sobre o test-drive de um Porsche Boxster com uma conversa de vendedor em tom de Death-Metal. Quando as pessoas o param na rua, eles geralmente perguntam se ele é o cara do anúncio do Park Auto Mall e não se ele é um dos primeiros vocalistas guturais do Death Metal. Quando menciono o anúncio, ele ri por uns trinta segundos e diz: “Oh, Deus”.Barnes mostrou-se muito empolgado e animado enquanto conversava sobre o novo álbum, “Undead”, e a nova formação da banda, que inclui o guitarrista Rob Arnold (CHIMAIRA), o baterista Kevin Talley (DAATH, MISERY INDEX, CHIMAIRA) e o baixista Jeff Hughell (BRAIN DRILL). Da mesma forma que Ed Gein [N.: Assassino que roubava cadáveres de cemitérios] cortava pedaços de cadáveres para fazer esculturas, Barnes colocou e retirou músicos para fazer a sua banda de Death Metal ideal. Talvez ele estivesse contente por eu não ter feito a pergunta que ele deve ouvir umas vinte vezes por dia: Cara, quando você vai voltar pro CANNIBAL CORPSE? Barnes conversou com o MetalSucks sobre a última parte da jornada musical que começou em Buffalo, Nova Iorque e sobre como muitas de suas músicas falam mais de enfrentar a morte e do desejo de viver do que de carnificinas. E, depois de comer vidro quebrado, fui assassinado no porão.
Você sente que esse é um novo começo para você, com essa nova formação?
Eu espero pelo melhor e me preparo pro pior, sempre [risos]. Mas, falando sério, eu adoro o novo álbum [“Undead”]. Tenho grandes músicos tocando e compondo comigo agora. Isso é algo que eu queria fazer há um bom tempo. Eu gostaria de ter conseguido fazer algo assim nos últimos quinze ou dezesseis anos, mas agora as estrelas estão alinhadas. Sinto que estou pronto pra arrebentar.
Você parou de gostar de música? Já faz quase quatro anos desde “Death Rituals”. Você precisou simplesmente dar um tempo e se afastar de tudo?
Eu nunca parei de gostar de música. Ela é a base do que eu sou. Nunca me canso dela. Só que aconteceram muitas coisas em diferentes aspectos da minha vida, coisas pessoais com as quais eu tive que lidar. Eu estava em uma banda com dois caras que pareciam não querer estar na banda havia muito tempo e não pareciam motivados. Aquilo definitivamente me fez refletir um pouco. Eu só queria que as coisas seguissem a direção correta e tive que me concentrar e pensar sobre o que eu queria fazer. Eu precisei aceitar a idéia de que se não fizesse algo agora, provavelmente seria muito tarde. Eu precisava seguir em frente com essa idéia por um longo tempo, mas eu também senti que não estava progredindo. Então eu não estava infeliz. Mas também não estava satisfeito.
Quando você decidiu se separar de boa parte da formação antiga, isso foi feito de forma amigável? Como você encontrou os novos membros?
Terry [Butler, baixo] e Greg [Gall, bateria] estavam descontentes e achavam que não seriam capazes de realizar as coisas que eu planejava para este álbum. Terry estava muito satisfeito trabalhando com o OBITUARY. Então, quando Greg saiu, Terry apenas quis seguir em frente. Eu adoro esses caras até a morte e passamos ótimos momentos juntos, mas as coisas precisam seguir em frente. Para esta banda, era realmente necessário entrar em contato com novos compositores. Isso era algo que eu estava fazendo antes deles saírem; eu estava trabalhando com Rob Arnold, compondo três ou quatro músicas. Ele foi a minha primeira escolha real como parceiro de composição.
Durante uma turnê em 2005 [com o CHIMAIRA], eu fiquei muito amigo de Rob. Certa vez estávamos sentados e conversamos sobre [formar] um projeto paralelo, mas uns sete anos se passaram. Isso ficou guardado na minha memória; Rob sempre esteve entusiasmado em relação a isso e suas composições são excelentes. Aí eu liguei para ele uma noite e ele realmente estava disposto. Durante praticamente uns dezesseis meses nós trabalhamos no álbum.
O seu trabalho no início de sua carreira – os clássicos álbuns do SFU – foram compostos da mesma maneira. Eles foram projetos paralelos. Para esses caras, o SFU também era inicialmente um projeto paralelo. A possibilidade de simplesmente se divertir permitiu que você se concentrasse no que estava fazendo?
Eu não penso dessa maneira. Você mencionou o fato do SFU ter começado com outro compositor quando eu estava no CANNIBAL CORPSE. É interessante; sempre que um cara novo ou novos compositores chegam, parece que os álbuns são diferentes. Quando Rob Barrett entrou pro Cannibal, “The Bleeding” tinha certo ar especial. A mesma coisa aconteceu quando eu estava trabalhando com Allen West em “Haunted”. E a mesma coisa aconteceu com Steve Swanson em “Maximum Violence”. E está acontecendo também neste álbum. Parece que, quando estou trabalhando com alguém e sinto que a química funciona, isso me leva ao ponto onde preciso ser imaginativo e me sinto inspirado.
É isso o que o Rob Arnold fez por aqui. Ele me inspirou. Eu já havia trabalhado com compositores que tinham excelentes técnicas e estilos. Ben Savage, da WHITECHAPEL [N.: Banda norte-americana de deathcore] também compôs seis músicas comigo. Ele é outro cara que é incrível e sabe o que funciona. Ele sabe como compor de modo que as partes vocais e os riffs combinem. Quando componho dessa forma, as coisas saem facilmente, porque as outras pessoas estão pensando da mesma forma que eu. Todas as músicas do Rob estão neste álbum e algumas das outras músicas das sessões estarão no próximo álbum. Ter esses grandes compositores por perto foi uma experiência muito empolgante. Eu sabia o que precisava fazer para compor um álbum com o qual eu ficasse totalmente surpreendido. E espero que os fãs também pensem assim.
Greg sempre foi um com baterista, mas Kevin tem uma energia e técnica que ainda faltava na carreira do SFU.
É verdade. Greg é um baterista muito, muito bom, mas o que Kevin trouxe para a banda são coisas que queríamos ter muito antes. Steve e eu conversamos muito sobre como gostaríamos de poder compor outras coisas, mas tínhamos de compor de acordo com as habilidades de Greg. Vou te dizer uma coisa – eu sentia uma falta enorme de cantar acompanhando um blast beat. Essa é a essência de um vocal Death Metal.
Esta é a primeira vez em um álbum do SFU em que eu notei bastante o trabalho da bateria e o quanto isso acrescenta à música.
O que Kevin está tocando tem muita coisa a ver com a dinâmica de nosso trabalho. Isso pra mim é insano. Eu sei o quanto ele me surpreende e o quanto ele é consistente. Ele é uma máquina de tocar bateria infernal, com tecido vivo envolvendo a sua estrutura [risos]. Ele deve ser um ciborgue. Ainda não consegui descobrir.
Eu acho que o mais interessante em “Undead” é o equilíbrio entre a música poderosa e direta dos anos 90 e aquele algo a mais. Isso faz sentido pra você?
Faz sim. Isso com certeza me deixa contente. Acho que o álbum toca em alguns temas importantes. Eu odeio fazer afirmações sobre álbuns, porque acho que seria detonado por metade das pessoas por aí. Mas isso me faz lembrar o “The Bleeding” – certos elementos, como os riffs em “18 Days.” O som não é exatamente igual, mas há algo no novo álbum que soa como “The Bleeding”. Não quero ser um pé-frio, mas me sinto satisfeito com ele. Trata-se de um álbum importante para mim. Se este fosse o último álbum que eu fizesse, Deus me livre que nada aconteça comigo, eu ficaria tranqüilo e satisfeito.
Glen Benton [N.: Vocalista do DEICIDE] disse a mesma coisa sobre “The Stench Of Redemption”, e ele já fez dois álbuns desde então.
[Risos] Eu não disse que eu iria parar; eu disse o que aconteceria caso eu morresse! Ele deveria estar morto por volta dos 33 anos.
Na época da Guerra do Iraque , você estava se tornando mais politizado, com músicas como “Amerika The Brutal” [N.: Do álbum “Bringer of Blood”, de 2003]. Você se restringiu um pouco nesse tema? Você acha que o seu melhor trabalho acontece quando você é inspirado por temas políticos?
Bem, eu acho que, se eu comentasse sobre isso, as pessoas pensariam “Será que ele odeia tudo o que ele fez antes deste álbum”? [Risos]. Quando alguma coisa me inspira, vejo que dá um bom riff e soa bem, eu sigo em frente. Não acho que essas idéias ou assuntos vêm à minha mente quando ouço essa música. Eu tento não me preocupar tanto sobre essas coisas. O que faço é tentar fazer o meu melhor e o que está relacionado às minhas melhores habilidades, além de não tentar lidar com muitas coisas ao mesmo tempo. Isso não foi algo que fiz conscientemente.
Acho que ser simples e direto sempre funcionou melhor com o SIX FEET UNDER. O que as pessoas não comentam muito são certas músicas em “Alive and Dead”, como “Insect” e “Drowning.” Elas são bem minimalistas, mas estou sempre com elas na cabeça.
Eu realmente gosto dessas músicas. Há alguns elementos nos quais eu me concentrei para o próximo algum; bem, não quero dar muitas dicas, mas muita coisa dessas duas músicas aparece no próximo álbum.
Muita gente comenta sobre as coisas doidas que você fez quando era mais jovem, mas o que mais me inspira no trabalho de Chris Barnes são músicas como essas ou “The Enemy Inside.” Elas falam sobre coisas bem humanas, como isolamento e solidão.
Quando você lê as letras de “Undead”, percebe que elas realmente tocam em muitos desses assuntos. O ritmo mais rápido torna mais difícil que esse tipo de música seja fácil de ser lembrada. Mas eu gosto de dar a todos um pouco de tudo. Então o que faço é compor umas vinte músicas e vejo o que dá certo. Só que todas deram certo desta vez, então decidimos separá-las!
Muitas de suas músicas falam sobre ser preso em sua própria consciência.
É, a condição humana e a tragédia por trás dela. Esse sentimento é ao mesmo tempo incompreensível e compreensível. Então alguma coisa acontece e você vê a morte de perto e então começa a entendê-lo um pouco mais. Muitas pessoas interpretam o que faço ao pé da letra, mas um cara disse recentemente para mim: “Todas as suas canções falam sobre a vida”? Então finalmente alguém entendeu, vinte e três anos depois.
Fonte: Six Feet Under: Chris Barnes fala sobre novo álbum - Entrevistas http://whiplash.net/materias/entrevistas/157557-sixfeetunder.html#ixzz1yqdFItL9

Iron Maiden: Adrian Smith apresenta suas guitarras Jackson

 

Fonte: http://whiplash.net/materias/news_838/157547-ironmaiden.html

Lynyrd Skynyrd: revelada capa de Last Of A Dying Breed

O Lynyrd Skynyrd revelou hoje a capa de seu novo álbum "Last Of A Dying Breed". O disco será lançado no dia 21 de agosto, e contou com a produçao Bob Marlette, o mesmo de God & Guns.
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O disco também marca a estréia do novo baxista Johnny Colt, membro fundador do The Black Crowes.
Fonte: Lynyrd Skynyrd: revelada capa de Last Of A Dying Breed - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_838/157546-lynyrdskynyrd.html#ixzz1yqaLyjTE

Iron Maiden: banda virá duas vezes ao Brasil em 2013?

 É isto que o Editor do Jornal Destak, de São Paulo, José Noberto Flesch, comentou como uma possibilidade hoje em seu twitter. Flesch é uma ótima fonte quando se trata de anúncios de shows, e não costuma divulgar boatos. E a informação, embora ainda especulação, faz muito sentido.
A banda deve passar por aqui em março/abril. Produtores locais já recebem ofertas de datas. Não há ainda datas fechadas, mas estas ofertas de datas são fato que podem ou não se consumar em shows no país.
As datas do Rock In Rio por outro lado estão definidas para setembro, e a banda é uma das atrações mais cotadas.
Muito provavelmente Flesch se refere a estas duas passagens da banda. Uma tour brasileira em março/abril e uma apresentação no Rock In Rio em setembro.
Vamos aguardar mais informações. Repetindo, até agora tudo são apenas especulações. E até que alguma data seja fechada, todas as negociações podem ser canceladas.
Fonte: Iron Maiden: banda virá duas vezes ao Brasil em 2013? - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_838/157544-ironmaiden.html#ixzz1yqZSqWFJ

Ozzy Osbourne: Goodbye to Romance

Se você é redator, e pretende criticar um ícone da “religião metal”, seja esperto e use um colete à prova de balas. Há tempos eu comprei o meu, por isso me sinto completamente à vontade para criticar ícones que pensam somente em encher suas contas bancárias...
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OZZY OSBOURNE cancelou um show na Alemanha, dia 20 de junho de 2012, sob a alegação de problemas na voz, e no HELLFEST, dias antes, encurtou em 30 minutos uma apresentação pelo mesmo motivo. Até aí, tudo bem... faz parte da vida, ainda mais ele (que trabalha com um “instrumento musical fisiológico”). Mas o problema vai muito além deste simples fato.É de conhecimento geral dos fãs a idade avançada do MADMAN. E os leitores da WHIPLASH (pelo menos a maioria deles) comentam através do Facebook, que ele é um herói por fazer shows até hoje, e tantas outras explanações com diferentes palavras e igual fundamentação.
O que me intriga, é por que ele não molda a fantástica carreira que tem com a realidade etária que o acomete? Por que ele marca uma quantidade tão exorbitante de shows? A resposta é simples: INGERÊNCIA EMPRESARIAL. As pessoas por trás da mina de ouro chamada OZZY OSBOURNE precisam saber que ali há um ser humano, e ele (como ser humano que é) deve expor de forma enfática suas limitações às pessoas que o sugam feito o morcego que ele comeu um dia. Agir de acordo com as limitações impostas pela vida é uma questão de inteligência. E saibam: há uma parcela de culpa por parte do MADMAN... que aceita esta situação pa$$ivamente.
Retornando ao tema “Show da Alemanha”, analisemos a questão pelo foco dos fãs: quantos deles não se deslocaram de longe (até mesmo de outros países), e foram prejudicados? O mero ressarcimento do ingresso não cobrirá a completude dos gastos, nem mesmo a tristeza por não vê-lo em ação. Fãs são movidos por paixão e brincar com este tipo de sentimento é algo no mínimo “feio”.
Por isso que ser cético é a melhor coisa do mundo: a fase romântica do rock acabou há muito tempo. GOODBYE TO ROMANCE... GOODBYE TO FRIENDS! 
Fonte: Ozzy Osbourne: Goodbye to Romance - Opiniões http://whiplash.net/materias/opinioes/157543-ozzyosbourne.html#ixzz1yqYgeJwZ

Metallica: Hetfield e Hammet falam sobre o Black Album

Chris Steffen do The Village Voice entrevistou recentemente o guitarrista/vocalista, James Hetfield, e o guitarrista, Kirk Hammett, do METALLICA, falando sobre o álbum de 21 anos atrás, o auto intitulado quinto LP da banda do ano de 1991, conhecido como Black Album. Seguem alguns trechos da conversa.
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The Village Voice: A "Nothing Else Matters" foi um grande desvio tomado pela banda. Ela irritou alguns fãs que esperavam thrash metal, mas ainda assim é tocada em quase todos os shows.
James Hetfield: É uma verdadeira loucura, essa foi a música que eu achei que menos tivesse a cara do METALLICA, a que menos provavelmente seria tocada por nós, a última música que alguém iria querer escutar. Foi uma música que fiz para mim no meu quarto durante uma turnê quando eu estava lamentando por estar longe de casa. É bem incrível, é um verdadeiro legado à honestidade e à auto exposição, mostrar seu verdadeiro eu, e aventurar-se, correr o risco de alguém estraçalhar seu coração ou desse alguém entregar-lhe seu coração, e você nunca saberá se não tentar. Isso consolidou, eu acho, o fato de que estávamos fazendo a coisa certa, compondo de coração sobre nossos sentimentos, e não dá pra errar fazendo assim. Ela revelou-se uma música inacreditável ao vivo, e tendo os Hells Angels de Nova Iorque colocado essa música no filme deles, e pessoas se casando ao som dessa música, todo esse tipo de coisa, as pessoas passaram a se identificar com ela. Eu sou grato pelos caras terem me forçado a tirar ela do meu toca-fitas e fazer dela uma música do Metallica.
The Village Voice: O que você acha que é tão convincente nos temas na "The Unforgiven" a ponto de leva-los a decidir revisitar a música em duas sequencias?
James Hetfield: Talvez não esteja pronto, talvez não tenha me sentido perdoado ou capaz de perdoar. É uma daquelas músicas que para mim é bem pessoal, obviamente girando em torno do perdão no mundo e em si e seja contra o que quer que seja que você guarde ressentimento, trabalhar nisso. A melodia propriamente dita nunca saiu da minha cabeça, ela para mim é potente, e liricamente, coisas continuam a vir com ela, e provavelmente pelo fato de que você não deve fazer uma trilogia ou coisa assim, ou continuar compondo sobre a mesma coisa no álbum seguinte. Acho que depois da "The Unforgiven III", nós meio que acabamos com isso. Acho que sou capaz de perdoar, perdoar a mim mesmo e partir pra outra.
The Village Voice: Você já chegou a olhar pro setlist antes de um show, ver a "Enter Sandman", e dizer, "Sério, caras, essa noite não"? 
Fonte: Metallica: Hetfield e Hammet falam sobre o Black Album - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_838/157542-metallica.html#ixzz1yqYEeZac

Ascending To Infinity - Luca Turilli's Rhapsody

Depois de uma ascensão meteórica, criando um padrão de symphonic metal até então nunca explorado com tanta veemência, os italianos do RHAPSODY passaram por vários problemas internos, brigas com gravadora, dificuldades com o nome da banda, e que, somados, ocasionaram um racha dos integrantes, sendo que a banda acabou sendo dividida em duas partes, uma sob a liderança do tecladista Alex Staropoli (que manteve o nome RHAPSODY OF FIRE), e outra sob a chancela do guitarrista Luca Turilli, que acaba de colocar no mercado este “Ascending To Infinity”.
O texto representa a opinião do autor e não a opinião do Whiplash.Net ou de seus editores.
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Sob o nome de “Luca Turilli’s Rhapsody” (por problemas legais, não pode usar apenas o nome RHAPSODY, como gostaria), o grupo segue fazendo o que o antigo RHAPSODY sempre fez, ou seja, criar músicas épicas e pomposas, repleta de arranjos orquestrais e virtuosismo, aliados a grande melodias e estruturas complexas e gradiosas. Ou seja, não é nada de novo, apenas uma continuação do que o RHAPSODY original já fazia, como sempre ocorreu também nos discos solos de LUCA.Além disso, todos sabem que o diferencial do RHAPSODY sempre foram os arranjos pomposos e as orquestrações, e nunca o lado mais metal, principalmente das guitarras, que ficavam sempre em segundo plano, destacando-se apenas no momento dos excelentes e virtuosos solos de LUCA. E aqui esta tendência é mantida (embora seja nítido que aqui e acolá alguns riffs estejam mais diretos), mesmo com o guitarrista estando agora sozinho à frente de todo o trabalho de composição da banda.
Outra novidade é a escolha pelo vocalista Alessandro Conti (TRICK OR TREAT), que possui uma voz bem alta e potente, e mesmo possuindo todos os clichês do metal melódico, consegue cativar, e lembra bastante Olaf Hayer, que cantou nos primeiros discos solos de Turilli.
Assim, faixas como a excelente “Ascendint To Infinity” (com um refrão grudento, e arranjos bem interessantes), “Dante’s Inferno” (uma das mais pesadas e épicas), “Dark Fate of Atlantis” (com Alessandro mostrando o porque de ter sido escolhido para o cargo de vocalista, e com alguns dos melhores solos de guitarras já feitos por Luca) e “Of Michael The Archangel And Lucifer’s Fall” (com 15 minutos de uma grande viagem épica) deverão cair nas graças dos fãs do RHAPSODY, embora não irão trazer novos fãs para a banda.
Destaque também para a excelente produção do material, a bela arte gráfica e temática lírica apresentada, muito mais interessante do que o clichê guerreiros contra dragões que já estava se tornando cansativo.
Enfim, “Ascendig to Infinity” é um bom disco, e se mostra muito melhor do que os últimos trabalhos do RHAPSODY OF FIRE antes do racha da banda, apesar de não trazer nada além do que aquilo que os fãs esperavam. Agora nos resta aguardar pelo trabalho da banda de Alex Staropoli para ver se lá também a qualidade será mantida, pois, se assim o for, os fãs apenas terão motivos para comemorar, pois terão duas excelentes bandas para apreciarem. Luca Turilli deu o primeiro passo...
Ascending To Infinity - Luca Turilli’s Rhapsody
(2012 – Nuclear Blast - Importado)

Formação:
Luca Turilli
(Guitars, Keyboards)
Dominique Leurquin
(Guitars)
Patrice Guers
(Bass)
Alex Landenburg
(Drums)
Alessandro Conti
(Vocals)

Track List:
1 - Quantum-X
2 - Ascending To Infinity
3 - Dante’s Inferno
4 - Excalibur
5 - Tormento E Passione
6 - Dark Fate Of Atlantis
7 - Fantasia Gotica
8 - Clash Of The Titans
9 - Of Michael The Archangel And Lucifer’s Fall 

Fonte: Ascending To Infinity - Luca Turilli's Rhapsody - Resenhas de CDs http://whiplash.net/materias/cds/157531-rhapsody.html#ixzz1yqXgqgsJ

Hard Desire: blues, hard rock, heavy metal... entende?

Alguns músicos estão unindo esforços para fortalecer a cena rock´n´roll de Juiz de Fora (MG) e, aos poucos, os frutos vão sendo gerados. Uma dessas bandas é o Hard Desire, que surgiu em 2007 e está agora lançando seu primeiro disco, auto-intitulado, cuja linha é – como a própria banda faz questão de frisar – Rock Pesado. Independente da classificação, é um belo debut que motivou o Whiplash.Net a conhecer melhor esses mineiros. Confiram aí!
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Whiplash.Net: Olá pessoal! Vocês têm pouco tempo de estrada, mas acabaram de estrear com um álbum muito bom! Que tal uma breve biografia para o público conhecer melhor o Hard Desire?
Thiago: A banda surgiu em 2007, de uma banda cover de Gun`n Roses e Skid Row. Eu e o Dê éramos os vovôs perto da idade dos outros meninos e, mesmo assim, somos os únicos que sobraram da formaçao original. A banda então logo começou a fazer o som autoral e a deixar os covers um pouco de lado. E aqui estamos, com um album que nos dá muito orgulho.
Whiplash.Net: Algo muito bacana em seu primeiro álbum, “Hard Desire”, é a forma como vocês trabalharam tantas influências distintas para convergirem no Hard Rock. Considerando todas as trocas em sua formação, como foram os esforços para manter essa unidade?
Dê: Eu, na verdade, sempre fui avesso a rótulos, achava uma besteira todo ensaio ter que ficar tentando achar a identidade da banda. Sou adepto da boa música, indiferente do estilo, e não sei te falar se realmente nossa banda é Hard Rock (risos) o que sei falar é que somos rocks, e muito rock. Mas uma hora ou outra apareciam essas divergências de estilos, a ordem é: fazer o que a música pede, a música tem vida própria, se você tenta direcionar ela, certamente ficará uma merda, ou algo muito artificial.
Thiago: Muita paciência e entendimento entre os membros. Cada um de nós tem uma formação distinta e tantamos todos colocar nossas influências no som. Realmente, em muitos momentos as coisas se chocam pelos interesses, objetivos e concepções diferentes vêm à tona. Mas todos nós somos muito amigos e entendemos que o objetivo final, mesmo que puxando mais para o lado do gosto de um ou outro, é que a música fique boa, empolgante e energética. A música tem que mostrar a quem a escuta um pouco da emoçao de quem a fez. Então, independente dos gostos especificos, o que importa é o sentimento e nada mais.
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Whiplash.Net: O repertório foi construído ao longo dos anos, então como vocês o estruturaram para que houvesse essa temática em “Hard Desire”?
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Thiago: A maioria das músicas foi composta por mim, baseado em algumas passagens da minha vida. Então, me coloco muito na pele do protagonista da história, que nada mais é do que uma história de paixão e aprendizado. O protagonista se apaixona perdidamente e se vê frustrado pelo abandono. Dessa maneira ele resolve olhar para dentro de si e perceber que o amor próprio e o autoconhecimento são fundamentais. Não digo que sofri como ele, e com certeza também não aprendi tão rápido. Ainda apanho muito da vida (risos).
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Dê: Essa pergunta é boa, pois quando chegamos com a pré-produção para nosso produtor Rodrigo Itaboray, após a análise do material ele nos perguntou: ‘... Vocês querem que esse álbum seja comercial? Porque sinceramente, cada música é de um jeito, cada uma em um estilo...’. Depois de uma longa reflexão (três segundos... risos), falamos para ele: ‘... Ora, lógico que queremos que seja comercial, mas que seja o nosso comercial, com nossas músicas, com as coisas que acreditamos...’. Era um álbum conceitual, cada música em um ambiente, por isso sentimos a necessidade de preparar cada música com uma intro, dando um clima todo especial ao repertório.Whiplash.Net: O vídeo para “Bring All The Life” ficou ótimo, e fica claro que vocês estavam se divertindo mesmo! Como rolou sua concepção?
Thiago: Foi muito divertido! Mas, em minha opinião, esse clipe não é um clipe oficial da banda. A música foi gravada no home estudio que usamos para testar novas melodias e, assim como o clipe, é bem amadora. Foi uma ótima experiencia, pois aprendemos muito sobre gravação e produção. Mas eu não o incluiria nunca em uma filmografia oficial da banda.
 Dê: Esse clipe foi todo no improviso, péssima mania de brasileiro, né?! Mas foi divertido fazê-lo, apesar de não ser ainda um clipe oficial da banda. Estamos à procura de bons produtores audiovisuais para colocarmos no ar um vídeo oficial, já tem muita coisa pronta, mas só lançaremos quando estiver redondinho.
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Whiplash.Net: Parece haver uma saudável união entre os músicos de Juiz de Fora (MG) em prol do Rock´n´Roll, tendo no festival JF Rock City um exemplo gratificante. Afinal, qual a situação da cena musical aí da região?
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Thiago: Ainda somos basicamente underground, mas temos percebido uma abertura da cena mainstream para nossa música. Ainda tímida, mas ela já existe. Alguns bares que fechavam suas portas quando falavamos de nosso estilo, hoje já estão receptivos. É um processo longo, mas com muita competência estamos conseguindo espaço. Espero sinceramente que consigamos ampliar essa abertura, tanto na cidade quanto em todo o país.Dê: Pois é, nós somos muito unidos, é aquele lance, ‘andorinha sozinha não faz verão’! Somos parceiros mesmo, especialmente com os caras da Glitter Magic; onde dá para encaixar um ao outro, nós fazemos, estabelecemos uma meta de mudar drasticamente a cena rock da cidade e região, e estamos conseguindo com muito trabalho e esforço. Muitas bandas boas morrem na praia por falta de parcerias, não falo de parceria com empresários e produtores do mainstream, digo parceria de bandas. Podemos ver grandes exemplos sobre isso, tipo Seattle, uma banda vai mostrando a outra. Juntando nossas duas bandas somos 10 megalomaníacos, em nossos encontros o tema é sempre o mesmo: ‘tentar dominar o mundo’ (Pink e Cérebro... rsss).
Whiplash.Net: Ainda que o Hard Rock exerça um forte efeito no público, a que vocês atribuem o fato de as bandas brasileiras do gênero não conseguirem maior espaço por aqui? Se compararmos, a relação do público com a música extrema é muito diferente...
Thiago: Abrindo um parêntese, em minha opinião, o som que fazemos é um rock pesado e não um HARD ROCK, consegue entender? Mesclamos várias influências e variamos desde as baladas bluesy até o heavy metal. O hard rock per se existe sim, mas no meio dessa mistura. É, sim, um estilo pouco popular no Brasil, mas também já teve seu auge no país, na época do Guns. Atualmente existe espaço para qualquer estilo musical, as pessoas possuem muito acesso e estão com a cabeça mais aberta. O importante é ter qualidade. Mas a divulgaçao para o hard rock, ou para todo o rock pesado no Brasil é muito precária. Quem manda no estilo musical predominante, ou pop, como atualmente é o sertanejo universitário, é a mídia. Televisão, rádio, jornais e internet. O ciclo deles vai acabar. Quem sabe o ciclo do rock não começa em seguida? Nunca iremos saber.
Whiplash.Net: Ser um bom músico é importantíssimo, mas ter contatos que o coloque 'dentro do jogo' é algo que muitas bandas não dão tanta atenção assim. Como o Hard Desire está neste sentido?
Thiago: Foi o que falei na pergunta anterior. Com apoio específico, as bandas e o estilo podem explodir, depende da mídia. Lutamos muito para conseguir espaço e vamos continuar lutando, mas ainda não tivemos aquele apoio, AQUELA divulgaçao. Quem sabe alguém com muita vontade não está lendo esta entrevista agora e resolve apostar na gente? Vai ser muito bom (risos)!
Dê: Acho que é a única forma de se chegar ao mainstream é com o tal do ‘pistolão’. Não duvido que isso irá acontecer conosco, mas hoje é tudo diferente, só vai aparecer alguém quando estiver tudo pronto, ninguém mais investe em banda hoje em dia, e sei lá... Se até lá não conseguirmos o ‘pistolão’, vamos continuar fazendo, hoje o underground está explodindo também, vamos chegar lá, com ou sem alguém.
Whiplash.Net: Parece ser um consenso que a internet facilitou muito para as novas bandas se comunicarem com o público, agências, gravadoras, etc. Mas há tantos grupos que a cena está bastante preenchida. Como vocês tentam contornar essa situação?
Thiago: Com INOVAÇAO, ORIGINALIDADE E ENERGIA. Nesses tempos de vacas gordas, onde a oferta de bandas e estilo é muito grande, devemos nos diferenciar. Sermos algo novo num mar de mesmice. É isso que tentamos. Ben, você está intimado a ir a um de nossos shows e comprovar, você mesmo, o motivo do show da Hard Desire ser diferente de qualquer um.
Dê: Inovar, inovar e inovar... Pena nem todos poderem assistir aos nossos shows, que é um dos nossos diferenciais.
Whiplash.Net: Considerando tudo, qual o principal foco do Hard Desire após o lançamento do debut? Como vocês estão fora de Minas Gerais?
Thiago e Dê: Nossa divulgação fora do estado de Minas Gerais ainda é muito tímida, quase inexistente. Iremos finalizar dois clipes e também lançaremos um single em breve, com mais músicas inéditas e covers gravados (notícia em primeira mão) para culminar com o lançamento nacional do álbum e sua divulgaçao. Queremos fazer um show em cada cidade desse país! (risos)
Whiplash.Net: Pessoal, o Whiplash.Net agradece pela entrevista desejando boa sorte a todos. O espaço é do Hard Deisre para as considerações finais, ok?
Thiago: Gostaria de agradecer em nome da banda pela grande força que estamos recebendo. E isso só nos alimenta a fazer cada dia mais e melhor. Vamos levantar o nome do rock´n´roll em nosso país e em todo o mundo. Um grande abraço!
Dê: Valeu, Ben. Vamos fazer um esforço gigante pra conseguirmos ir a Floripa fazer um grande show, e sua prensença será VIP. Muito obrigado pelo espaço e pela ajuda.
Fonte: Hard Desire: blues, hard rock, heavy metal... entende? - Entrevistas http://whiplash.net/materias/entrevistas/157491-harddesire.html#ixzz1yqWMhaqM

Jack Osbourne: "perdi meu emprego por causa da doença!"


Jack Osbourne esteve no programa que sua mãe, Sharon Osbourne, apresenta. Durante o programa "The Talk", Jack revelou que foi demitido de um canal de TV após receber o diagnóstico de esclerose múltipla.
"Eu tinha acabado de conseguir o emprego quando fui diagnosticado, e a empresa não achou que eu poderia exercer minha função. Isso foi o que mais me incomodou, porque não quero que me digam o que eu posso ou não fazer".
Jack Osbourne não chegou a falar o nome do programa na qual trabalharia, mas segundo o "The Sun", ele havia sido contratado pela NBC para participar do reality show "Stars Earn Stripes", no qual celebridades participam de atividades inspiradas em missões militares.
Fonte: Jack Osbourne: "perdi meu emprego por causa da doença!" - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_838/157480-ozzyosbourne.html#ixzz1yqU2GkiT

Metallica: "Ride the Lightning" na íntegra em festival

 Na primeira edição de seu próprio festival, a banda convidou alguns nomes conhecidos com ARTIC MONKEYS e AVENGED SEVENFOLD, e alguns nem tão populares assim como o BARONESS, da Georgia, banda essa que foi escolhida e apresentada pelo baterista Lars Ulrich.
Mas a grande atração do festival é mesmo o próprio METALLICA; após recentemente terem tocado na íntegra o álbum homônimo, popularmente conhecido como Black Album, a banda apresentou o album RIDE THE LIGHTNING na integra. A banda tambem tocou clássicos de outros álbuns como Enter Sandman, Nothing Else Matters e Master of Puppets:
01 - Hit The Light
02 - Master of Puppets
03 - The Four Horseman
04 - Sad But True
05 - Hell and Back
06 - The Call of Ktulu
07 - Creeping Death
08 - Escape
09 - Trapped Under Ice
10 - Fade to Black
11 - For Whom the Bells Tolls
12 - Ride the Lightning
13 - Fight Fire With Fire
14 - Nothing Else Matters
15 - Enter Sandman
16 - Battery
17 - One
18 - Seek and Destroy
Em entrevista na coletiva de impressa Lars comentou: " O álbum tem 45 minutos de canções, temos mais 70 músicas que tocamos na última turnê e podemos encaixa-las a qualquer momento."
Outro detalhe interessante é que todas as bandas que tocaram foram apresentadas por algum integrante do Metallica.                 

Zakk Wylde: pronto pra assumir lugar de Dimebag no Pantera

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Em resposta aos fãs através de seu canal oficial do YouTube, Zakk Wylde comentou mais uma vez a possibilidade de se reunir ao Pantera no lugar de Dimebag Darrell, em um tributo especial. “Todos estão me questionando sobre isso, o que é legal. Amo Vinnie Paul. Vi Rex em janeiro e foi bom encontrá-lo. Também conheço Phil Anselmo. Vamos colocar da seguinte maneira, se eles estiverem a fim e o convite me for feito, será uma honra celebrar a vida e grandeza de Dime. Sei que ele também gostaria e estaria rindo disso. Mas depende da banda. Sempre estarei à disposição, sem dúvidas”.
Fonte: Zakk Wylde: pronto pra assumir lugar de Dimebag no Pantera - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_838/157410-blacklabelsociety.html#ixzz1yqRPbMMj

Metallica: James Hetfield ansioso com o próximo disco


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(Nota do editor: um trecho desta entrevista já foi publicado anteriormente).
Dan DeLuca do Philadelphia Inquirer entrevistou recentemente o frontman do METALLICA, James Hetfield. Seguem alguns trechos da conversa.
Philadelphia Inquirer: O METALLICA se expos expressamente contra o Napster quando se iniciou a revolução de compartilhamento de arquivos no fim dos anos 90, e vocês foram difamados por isso. Como vocês encaram isso agora?
Hetfield: Acho que todo mundo se equivocou, desde as pessoas que inventaram a tecnologia até as gravadoras, passando pelos artistas. Acho que as gravadoras deviam ter adotado a tecnologia ao invés de dar as costas a ela, pensando que eram intocáveis, o que obviamente inflamou ainda mais esses jovens gênios da computação que estavam inventando essa tecnologia incrível. Digo, eles foram até eles, e as gravadoras e eles foram afrontados. Então o artista acabou, na minha opinião, pagando o pato por causa desse confronto... Acho que fizemos a coisa certa naquele momento. Ainda acho que furtar é errado. É um dos 10 mandamentos: Não roubarás. Apesar de não ser tão simples assim, sempre se voltará a isso. O Lars [Ulrich, baterista do METALLICA] correu o risco. Poderiamos ter tido um monte de artistas vindo e dizendo "Graças a Deus vocês estão se defendendo", "Vá lá e pega eles". Mas assim que os convocamos para dar um apoio, eles se esconderam e nós ficamos sozinhos.
Philadelphia Inquirer: Você se arrepende do tamanho da acessibilidade que você deu aos cineastas no "Some Kind Of Monster", que foi feito quando você estava na reabilitação?
Hetfield: Não. Achamos que devíamos mostrar as coisas de uma forma que você algo em que pudéssemos confiar. Foi simplesmente revelador. Não sabíamos o que estávamos fazendo. Eu estava como um pedaço de carne crua andando por aí. Eu não sabia o que tinha acontecido na minha vida. Sou grato por ter sido capturado.
Philadelphia Inquirer: Quando sai o próximo disco do METALLICA?
Hetfield: Diga-me você. Eu não sei. Estamos compondo aqui e acolá, fazendo turnê, tocando em festivais. Estou ansioso para fazer o próximo disco. Mas não sei quando será.                                              Fonte: Metallica: James Hetfield ansioso com o próximo disco - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_838/157405-metallica.html#ixzz1yqPp3m00

sábado, 23 de junho de 2012

Pearl Jam: Ex-gestor financeiro é acusado de roubar a banda


O ex-gestor financeiro do Pearl Jam, Rickey Charles Goodrich, está sendo acusado de ter roubado US$ 380 mil da banda, segundo o site do "The Guardian".

Ex-diretor financeiro da Curtis Inc, empresa que gerenciava os lucros da banda, Goodrich teria pego o dinheiro entre 2006 e setembro de 2010, quando foi demitido.

Os promotores dizem que ele transferiu dinheiro de contas da empresa para pagar dívidas que ele e sua mulher tinham acumulado. Ele também é acusado de ter usado cartões de crédito da empresa para pagar artigos de uso pessoal, incluindo férias em família e vinho. O ex-gestor deve fazer sua apelação no dia 28 de junto durante audiência que será realizada no Tribunal Superior de Seattle.

Os roubos teriam provocado um prejuízo de US$ 556 mil à empresa de gestão, incluindo os gastos com as investigações. Kelly Curtis, um dos donos da Curtis Managemente disse que está "profundamente triste com a situação", mas que está ansioso para uma resolução.

Rob Zombie - Album de Remixes chega as lojas em Agosto










Está agendado para o dia 07 de agosto o lançamento do álbum “Mondo Sex Head”, disco que trará versões remixadas de diversas músicas do vocalista Rob Zombie. O álbum trará, inclusive, faixas da época que o vocalista era integrante do White Zombie.

“Mondo Sex Head” trará remixagens feitas por Jonathan ‘JDevil’ Davis, do Korn, e Chino, do Deftones, entre outros. As músicas foram escolhidas pelo próprio Zombie. “Gosto da idéia de pegar algumas canções e reconfigurá-las”, comentou o vocalista e cineasta.

Antes do álbum estar disponível, serão lançados dois EPs, apenas em formato digital, contendo material do disco e alguns remixes inéditos. Abaixo o repertório do álbum:

01. White Zombie - Thunder Kiss '65 (JDevil Number of the Beast Remix)
02. Living Dead Girl (Photek Remix)
03. Let It All Bleed Out (Document One Remix)
04. Foxy Foxy (Ki:Theory Remix)
05. White Zombie - More Human Than Human (Big Black Delta Remix)
06. Dragula (††† - a.k.a. Chino Remix)
07. Pussy Liquor (Ki:Theory Remix)
08. Lords of Salem (Das Kaptial)
09. Never Gonna Stop (Drumcorps Acid Remix)
10. Superbeast (Kraddy Remix)
11. Devil's Hole Girls (Tobias Enhus Remix ft. The Jane Cornish String Quartet)
12. Burn (The Bloody Beetroots Motherfucker Remix)
13. Mars Needs Women (Griffin Boice Remix)

Fonte:http://rocknews-noticiasdorock.blogspot.com.br/2012/06/rob-zombie-album-de-remixes-chega-as.html

Música do Joy Division é eleita a melhor em 60 anos

joydivisionA música “Love Will Tear Us Apart”, do Joy Division, aparece no topo de uma lista que reúne as melhores músicas dos últimos 60 anos. A relação foi elaborada pelo semanário britânico “New Musical Express” (NME), para comemorar o aniversário de 60 anos da publicação. A relação com as 100 faixas está publicada na edição dessa semana da versão impressa do tablóide, mas a lista com as vinte primeiras colocadas foi publicada no site e está reproduzida aqui embaixo:
1- Joy Division – Love Will Tear Us Apart
2- Pulp – Common People
3- David Bowie – Heroes
4- The Beach Boys – Good Vibratons
5- New Order – Blue Monday
6- The Stone Roses – She Bangs The Drums
7- The Smiths – There Is A Light That Never Goes Out
8- The Specials – Ghost Town
9- Dizzee Rascal – Fix Up, Look Sharp
10- Oasis – Wonderwall
11- The Rolling Stones – Sympathy For The Devil
12- The Ronettes – Be My Baby
13- Michael Jackson – Billie Jean
14- Sex Pistols – God Save The Queen
15- The Beatles – A Day In The Life
16- The Cure – Boys Don’t Cry
17-. Bob Dylan – Like A Rolling Stone
18- The Beach Boys – God Only Knows
19- Madonna – Like A Prayer
20- The Stone Roses – I Am The Resurrection

Fonte:http://www.rockemgeral.com.br/2012/06/22/musica-do-joy-division-e-eleita-a-melhor-em-60-anos/

Novo álbum do Rush lidera a parada canadense

Disco também é segundo colocado no Japão e nos Estados Unidos

rushclockwork
O novo álbum do Rush, “Clockwork Angels”, entrou direto no primeiro lugar na parada musical canadense. Além da lista da Billboard americana, na qual o trio aparece em segundo lugar no top 200, o disco está também em 2o lugar no Japão, 10o na Noruega, 11o na Alemanha e na Holanda, e 21o na Suíça. “Clockwork Angels” é 2o álbum da carreira do Rush, e o primeiro de músicas inéditas do trio desde “Snakes & Arrows”. A a produção ficou à cargo de Nick Raskulinecz. Veja abaixo a lista das músicas que estão no CD:
1- Caravan
2- BU2B
3- Clockwork Angels
4- The Anarchist
5- Carnies
6- Halo Effect
7- Seven Cities Of Gold
8- The Wreckers
9- Headlong Flight
10. BU2B2
11- Wish Them Well
12- The Garden
Fonte: http://www.rockemgeral.com.br/2012/06/22/novo-album-do-rush-lidera-a-parada-canadense/

Biografia de Dylan em edição nacional



Uma análise das diferentes facetas de um dos maiores artistas do século XX a partir de quatro apresentações realizadas em décadas diferentes, 1963, 1974, 1997 e 2009. É assim que o poeta, dramaturgo e biógrafo Daniel M. Epstein conta a história de vida e carreira de Bob Dylan através do livro “A Balada de Bob Dylan - Um Retrato Musical”.

O livro, disponível no Brasil com tradução de Thiago Lins, discute cada uma das fases artísticas de Dylan, analisa suas composições e traz à tona o contexto sociopolítico em que as canções foram criadas, graças às entrevistas com diversas pessoas que conviveram com o músico ao longo de sua carreira e vida.

“Essa balada é, ao mesmo tempo, mais e menos do que uma biografia: é uma reportagem autoral, um conto fidedigno, um ensaio biográfico, um longo poema em prosa; os gêneros se mesclam, se fundem e se completam”, escreve na apresentação Eduardo Bueno, um dosgrandes conhecedores da obra de Dylan. “Com foco firme e propósitos inabaláveis, vai repassando a seara biográfica de Dylan, sempre pronto para extrair dela flores raras que passaram despercebidas a dezenas de antecessores”.

O autor Daniel M. Epstein tem mais de 15 livros publicados e já foi premiado pela American Academy of Arts and Letters.

Ouça um trecho de "Hell Or Hallelujah”, novo Single do KISS


O single é o "Hell Or Hallelujah”, e será a primeira música do novo álbum "Monster" a ser enviada às rádios.

Um trecho da música pode ser conferida no link abaixo:
 
 
 

Spin: os 40 melhores nomes de bandas de todos os tempos

O staff da revista Americana SPIN, que adora listas, organizou mais uma: Os 40 melhores nomes de banda de todos os tempos.
Para chegar aos escolhidos, a publicação se baseou nos seguintes itens:
1. Aquele que perfeitamente e de forma sucinta encarna o espírito do som de uma banda ou era. (vale 3 pontos)
Este é o aspecto mais importante de qualquer nome e faz compreender o estilo da banda.
2. Graficamente ou tipograficamente atraente (1,5 pontos). Se as letras ficarem legais numa folha de caderno, certamente ficarão ótimas em uma camiseta ou tatuadas em sua testa.
3. Trocadilhos inteligentes (1 ponto). Há uma linha tênue entre inteligente e estúpido. Mas há um abismo gigantesco entre inteligente e Timbuk 3 (banda de pós-punk Americana).
4. Cria uma imagem (1 ponto). Nomes que você pode ver, tocar e, possivelmente, cheirar.
5. Transgressivo (1 ponto). Os Revolting Cocks do passado abrem caminho para os AIDS Wolfs de amanhã.
6. Tem aquele "je ne sais quoi" (expressão francesa que em tradução livre significa 'não sei o quê', e é utilizada para expressar aquela qualidade inexplicável de algo ou alguém) (2 pontos).
7. Estamos invocando a defesa do juiz Potter Stewart aqui. Honestamente, ninguém precisa pensar muito para saber que o nome Slayer é fodão.
Os dez primeiros colocados da lista são:
01- Motörhead
02- MC5
03- N.W.A
04- Big Star
05- Joy Division
06- Dead Kennedys
07- Brian Jonestown Massacre
08- Devo
09- AC/DC
10- Slayer
Outros nomes notáveis aparecem nas seguintes colocações.
12- Iron Maiden
13- Sex Pistols
27- Black Flag
33- The Who
35- Thin Lizzy
Para falar sobre o nome vencedor, nada melhor do que o próprio criador do mesmo, Mr. Lemmy Kilmister.
Origens conhecidas: O vocalista-baixista-Deus Lemmy Kilmister escreveu uma música chamada "Motorhead", uma gíria dos anos 70 para ficar doidão, quando ele era membro dos astronautas do psych-rock, Hawkwind. Mas essa seria a última canção que ele escreveria para o grupo. O Hawkwind o demitiu em 75, segundo ele, “por tomar as drogas erradas." Ele então começou um novo grupo chamado Bastart, mas seu empresário o convenceu de que o nome poderia mantê-lo fora da TV, assim, Kilmister mudou para o nome de sua última canção pelo Hawkwind. E quanto ao totalmente impressionante e supérfluo trema? "Copiei-o do Blue Öyster Cult", diz Kilmister. "Achei faria parecer malvado. É aquela coisa, né? Como o cara do (filme) Slap Shot (no Brasil: Vale Tudo/1977) quando ele pega as marretas e vai para o ônibus. 'O que você está fazendo?' E ele diz, 'eu estou fazendo com que pareça malvado!'
Porque é o melhor: Lemmy está certo: "Motörhead" parece e soa perverso, conjurando visões de pistões bombeado, pingando suor e drogas em abundância, imagens que complementam o som do trio. E, assim como uma música do Motörhead, o nome é curto e nada doce. "Eu sempre digo que nomes com uma palavra só são bons", diz Kilmister. "Provavelmente o maior nome na história do rock'n'roll é (the) Who". Mas os fãs do The Who não aproveitaram o nome de seus heróis com tanto espírito quanto os seguidores maníacos do Motörhead. "Há uma loja de aluguel de bicicletas chamada Motörhead em Cypress criada por um de nossos fãs", diz Kilmister com uma risada. Quando ele foi registrar on-line o nome Motorhead.com, uma oficina de reparação automóveis já o tinha feito. "É por isso que nosso site é iMotorhead.com."
O nome pegou imediatamente?
Lemmy Kilmister: Não. Nós fomos chamados de “Motorhome”. E fomos chamados “Motor and the Heads”. E de “Lemmy’s Motörhead”. Jesus, foi horrível por um tempo. Nós víamos na porta dos clubes: "Hoje à noite, Motorhome!"
Como você conseguiu chamar a atenção das pessoas para o nome?
"Quando começamos a banda, tínhamos esse empresário chamado Tony Secunda. Ele costumava cuidar do The Move (banda dos anos 60) nos velhos tempos. Ele era ótimo em publicidade. Quando ele estava conosco em 1977, havia um bloco de casas no caminho para Shepherd's Bush (oeste de Londres) que havia sido bombardeado (durante a Segunda Guerra Mundial) e a última casa havia caído. Esse era o caminho que todos tinham que tomar para entrar na parte oeste de Londres. Havia apenas uma parede no final das casas. Então, ele pegou dez estudantes e os colocou em um andaime e pediu para que eles pintassem um pedaço cada. E quando terminaram, havia o logotipo do Motörhead de uns 6 metros de altura no final do bloco de casas. E ele ficou lá por meses, enquanto o governo discutia sobre isso [Risos]. Foi uma grande publicidade. Todo mundo que entrou em West London viu "Motörhead - Inglaterra" na lateral do prédio. Foi excelente."
Depois que o nome pegou, quais foram alguns dos lugares mais gratificantes no quais você viu o logotipo do Motörhead?
"Um monte de gente coloca o logotipo em seus carros. E um monte de gente o coloca na lateral de prédios. Apesar de que não há muito mais esse lance do grafite atualmente. É uma pena, realmente. Seria o tema ideal. Você provavelmente precisaria copiar de uma estampa, caso contrário ficaria lá o dia todo."
Onde você gostaria de ver o nome da banda no futuro?
"Eu sempre esperei que tivéssemos nosso próprio avião a jato, então poderíamos colocá-lo nas asas. Voando nos céus amigáveis."
Fonte: Spin: os 40 melhores nomes de bandas de todos os tempos - Melhores e Maiores http://whiplash.net/materias/melhores/157361-motorhead.html#ixzz1ydTRGSM1