Rádio Enfim Metal
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Judas Priest: "ainda não há um fim em vista!"
O frontman do JUDAS PRIEST, Rob Halford, falou recentemente com o Loudwire sobre o andamento das sessões de composição para o sucessor de "Nostradamus" de 2008.
Perguntado sobre o que fãs podem esperar do próximo álbum da banda, Halford disse: "Já temos várias idéias se cruzando, algumas delas já sendo completadas e outras ainda em pedaços. Promete ser bastante intenso, em termos de riffs e poderoso em certas faixas. Assim como todas as vezes que você tenta falar sobre música, é praticamente impossível capturá-la. Você apenas pode apontar na direção de onde as coisas estão tomando forma, é simplesmente glorioso. Olhando por este lado, tem elementos de 'British Steel' e 'Painkiller'. Nós temos um registro realmente sólido ganhando forma lentamente e que vai deixar todos os fãs do Judas Priest muito felizes. Pelo menos é o que eu espero que aconteça".
Quanto a uma possível data de lançamento para o novo álbum, Halford disse: "Eu não tenho certeza. Ele ficará pronto quando estiver pronto. Não estamos com aquele rítmo que tínhamos antes. Me lembro dos anos 80, quando lançávamos algo todos os anos, dígno de uma turnê mundial. Temos o luxo agora, se você quiser chamar assim, de tomar nosso tempo. Estamos tão ansiosos para conseguir este feito, mas em um ritmo mais lento. Do jeito britânico, entende? (risos). Tipo uma monarquia. Mas, eu espero que ele saia no próximo ano. Algo me diz que deve ser lançado em 2013. Vamos olhar para a frente e conseguir outro registro do Judas Priest, para que todos possam bater cabeça".
Fonte: Judas Priest: "ainda não há um fim em vista!" - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_836/160768-judaspriest.html#ixzz233XYP5SY
Between a Rock and a Hard Place: a explosiva mistura dos Stones
Pólvora e uma boa caixa de fósforos fizeram desse mundo um lugar melhor para se viver. O rock n´roll é a prova de que Nietzsche realmente estava certo: não nascemos da calmaria, nascemos do atrito. A faísca que acendeu os BEATLES e THE ANIMALS foi o resultado de lutas de classe mal resolvidas, de um pós-guerra desolador, de gente “branca” roubando a música de gente “negra”, de filhos viciados que não se entendem com pais e fogem de casa. TONY IOMMI já declarou que seu som foi inspirado no ritmo insuportável do maquinário pesado em Birmingham e o GUNS compôs sua obra prima em uma garagem imunda. O rock n´roll é chá de boldo, a antítese do bucólico, a casca de ferida do mundo nos últimos sessenta anos.
Esse nobre ancião, entretanto, venceu as provas do tempo. Declarado morto por repetidas vezes, se comporta como um zumbi, se alimentando da necessidade de adrenalina, em mundo que se movimenta a oitocentos por hora mas, simultaneamente, entorpece seus ocupantes. Nessa crescente, chega a ser surreal uma banda completar cinqüenta anos, com três de seus membros originais, tendo passado pela psicodelia, pelo punk, pela disco, pela new wave – por tudo – e estar ainda de pé. Impressiona não só pelo desgaste natural das juntas, não só pelo consumo colossal de heroína ou pelo quebra pau entre seus membros: impressiona por se manterem no topo, ainda que toda sorte de intempéries conspirassem para seu naufrágio.
Os STONES corroboram a mítica do rock n´roll, ampliam seu folclore e adubam o território das bizarrices desde os anos sessenta. Sua capacidade de reinvenção, ainda que trôpega em alguns momentos, trazem a emblemática do ressurgimento pelas cinzas por longas cinco décadas. Do nefasto ao profano, da doçura ao badalar dos sinos do inferno, parecem andar sobre a lama, pairar sobre o marketing de linha de produção de bandas atuais, cair à sombra das sarjetas ou embebedarem-se em hidromassagens e jatos particulares em grande estilo. Ultrapassaram a AIDS, aos blazers com ombreiras, às curvas sinuosas de milhões de quilômetros de um árida estrada.
JAGGER e RICHARDS são os escudeiros de um estilo de vida que dizimou metade dos nomes relevantes na música no últimos quarenta anos, representam esboços de uma raça alienígena que ainda desconhecemos por completo. O guitarrista que já declarou – “Jagger é rock, eu sou roll – reflete atrás dos vincos de heroína estampados em sua face, o currículo invejável do homem comum: não é um intelectual, não é a representação da vontade de potência de seu parceiro: antes é fruto de uma incógnita capacidade de sobrevivência, o sujo retrato de alguém que não cria a menor expectativa do que virá depois- apenas respira e espera.
JAGGER é o nobre do avesso, o conde à maneira própria, um suserano inquieto e auto-controlador, o político. Em uma dessas estranhas declarações de amor ao parceiro ele disse: “Você não é o único, com uma mistura de emoções, você não é o único navio à deriva sobre este oceano”. Como todo casal em bodas de ouro, viveram a lua de mel, as ameaças de divórcio, a reconciliação.
Do alto de sua negligência total à decadência paira o lorde, discreto e surdo mudo na medida – CHARLIE WATTS é o contra senso, o lobo solitário atrás de seu kit. Seu tempero inglês traz o sabor insosso necessário ao arrefecimento das polêmicas, sua postura fleumática é o ponto de estabilidade ao estado pré- insanidade. WATTS é o homem em estado natural de ROUSSEAU.
Vivos? Sim. Como? Não dá para saber. São baratas em um ataque nuclear.
Fonte: Between a Rock and a Hard Place: a explosiva mistura dos Stones - Matérias e Biografias http://whiplash.net/materias/biografias/160737-rollingstones.html#ixzz233We0QXs
Van Halen: quem é a criança na capa do álbum 1984?
Ao contrário do que muita gente pensa, a criança que aparece na capa do álbum “MCMLXXXIV”- mais conhecido como 1984, do VAN HALEN
não é fruto e uma representação gráfica, mas sim de uma foto retocada.
Tirada pela fotógrafa MARGO NAHAS, a criança que está “pitando” um
cigarro de chocolate se chama CARTER HELM, filho de uma amiga da
fotógrafa. O fundo representando o céu e o topete do menino são
originais e, apenas a mesa de mármore e as asas foram introduzidas
posteriormente.
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